sábado, 4 de setembro de 2010

Interrogações

Porque perguntas se sabes que não tenho a resposta? Porquê os sorrisos se sabes que a minha boca se encontra selada? Porque a tua voz se sabes que não me pronuncio? Qual o porque de tudo isto? Não sou eu quem tem de te responder mas és tu quem tens de me converter à expressão de tudo o que me consome… de repente a chuva cai e eu rendo me a ela não querendo saber mais de interrogações, de procura de respostas. É como me sinto hoje, apenas consigo recordar e sentir a frustração de não ter por perto belas palavras que me salteavam a mente, queriam elas assentar em algo que quando presente já não acontece. Porquê? Não tenho que ser eu a responder, não posso, não quero, não sou capaz… Tudo esmorece, folhas despegadas, galhos tão fora de si, sorrisos descontentes permanecem e não cessam. E tudo ansiosamente espera a mudança de um novo ano repleto de saudações que menos não significam que um adeus a todas as vivencias que ao longo dos tempos ocuparam pensamentos! Pergunto eu se não será tudo uma passagem discreta pelos anos e anos de tão monótonos passos… quero crer que haja uma resposta a esta pergunta e que seja bem diferente da minha, e que ainda haja alguém que o diga tão fria e cautelosamente um não e um retorquir completos de tão intensas passagens! Mas que estou eu para aqui a escrever, nem sempre o foi, nem sempre me senti assim,…
By`C

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